Sindiserv solicita 5% de recomposição salarial em reunião com o titular da SMRHL

 Sindiserv solicita 5% de recomposição salarial em reunião com o titular da SMRHL

Atualizado em 06/12/2024

Na tarde de segunda-feira (1º), a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv), Silvana Piroli, entregou ao Secretario de Recursos Humanos e Logística, Ronaldo Boniatti, um ofício solicitando a recomposição salarial de 5% para os servidores municipais ativos e inativos, a partir de 1º de janeiro de 2025. O encontro ocorreu na sede da Prefeitura e marca mais uma etapa na busca pela valorização dos trabalhadores do serviço público.

Após o encontro, Silvana Piroli avaliou a reunião. “Foi uma conversa importante, produtiva e a gente vai aguardar o retorno do Executivo nos próximos dias. Achamos que 5% é viável, importante e valoriza os servidores públicos. Também conversamos sobre outros pontos da pauta. Um deles é a ampliação da jornada de trabalho para que possamos fazer com que se atenda melhor à população”, afirmou.

O índice de 5% solicitado pelo Sindiserv tem como objetivo compensar as perdas inflacionárias acumuladas no segundo semestre de 2024 e mitigar os impactos do aumento da alíquota do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor (FAPS), implementado em 2020.

Saiba mais:

Neste ano, a recomposição inflacionária foi paga em dois momentos:
1º trimestre de 2024: correção de 1,42%, referente aos meses de janeiro (0,42%), fevereiro (0,83%) e março (0,16%), incorporada na folha de abril.
2º trimestre de 2024: reajuste de 1,05%, calculado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), incluído na folha de pagamento de julho.

De acordo com Silvana Piroli, a luta pela recomposição das perdas é constante, mas os índices aplicados estão aquém das expectativas da categoria. “Embora tenhamos retomado a trimestralidade, o repasse não acompanha a inflação real que afeta a vida dos servidores. Por exemplo, se utilizássemos a média tradicional de índices como IGP-M, IPC-FIPE e IPC-IEPE, o percentual seria de 1,45% no segundo trimestre. É fundamental que essa defasagem seja corrigida no próximo ano”, finalizou.

Texto e fotos: Gabriel Laim

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