Silvana questiona reforma administrativa em São Paulo

 Silvana questiona reforma administrativa em São Paulo

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv), Silvana Piroli, participa de uma série de atividades em defesa do serviço público em São Paulo, nesta semana. As reuniões fazem parte das atividades promovidas pela Internacional de Serviços Públicos (ISP), com dirigentes sindicais e representantes de diversas entidades filiadas. Silvana também é Secretária de Assuntos Jurídicos da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) e lembra que o que está em curso não é uma reforma para melhorar o Estado, mas sim um ataque para desmontar o serviço público e abrir espaço para negócios privados com a vida do povo.

“O que o Congresso, inimigo do povo, quer fazer é acabar com o serviço público. Acabar com qualquer forma de promoção por tempo de serviço e instituir a meritocracia, que deve ser só para alguns, da forma como eles estão pensando. É um conjunto de ações que vão acabar com o serviço público. Isso será uma das reformas mais danosas para o povo brasileiro e que vai atingir a maioria dos trabalhadores, porque com a educação fragilizada, com a saúde pública fragilizada, quem paga o preço é quem mais precisa, é quem precisa do serviço”, afirmou.

Silvana lembra que acabar com a estabilidade no serviço público abre portas para perseguição política e o aparelhamento. Além disso, desvincular saúde, educação e previdência do orçamento, corta recursos vitais para a maioria da população. Ela reforça também, que a expansão de contratos temporários e terceirizações, precarizam o serviço público.

“Nós não aceitaremos reformas que fragilizam o atendimento do Estado brasileiro ao povo. Defendemos a valorização do servidor público, concursos transparentes e a estabilidade como
proteção da sociedade”, finalizou.

Além de discutir a reforma e formas de resistência, nesta quarta-feira, 27, também foram realizadas reuniões dos comitês temáticos da ISP: Combate ao Racismo e à Xenofobia, Meio Ambiente, Mulheres e LGBTQIA+. Os encontros avaliaram a atuação dos comitês, planejaram ações já encaminhadas e definiram a agenda de lutas para o próximo período.

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