As dificuldades das mulheres chefes de família no mercado de trabalho – Veja estudos do Dieese
Dieese divulga trabalhos com dados da realidade atual
Atualizado em 26/05/2023
Vivenciamos mais um 8 de março – data do Dia Internacional da Mulher, sem avanços para serem comemorados.
As mulheres, que são a maioria da população, estão sub-representadas nos espaços políticos e de poder, e, por essa razão, é muito difícil colocar no debate legislativo as questões femininas. Nas eleições de 2022, mesmo com o aumento das candidaturas femininas – 33,3% de registros a mais nas esferas federal, estadual e distrital, segundo a Agência Senado -, apenas 302 mulheres, no total, conseguiram se eleger para a Câmara dos Deputados, o Senado, Assembleias Legislativas e governos estaduais, enquanto o número de homens eleitos chegou a 1.3941.
A baixa participação das mulheres na política e nos espaços de liderança inviabiliza as pautas temáticas sobre gênero, dificultando mudanças. É necessário criar condições objetivas de participação feminina em todos os espaços de atuação, que levem em conta horários e a vida familiar, a maternidade, sem que as mulheres sejam obrigadas a escolher entre carreira, política ou família.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulgou dois trabalhos para mostrar essa realidade e instrumentalizar a discussão. Clique e acesse:
Boletim Especial As dificuldades das mulheres chefes de família no mercado de trabalho
Infográficos sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho: Brasil, por UF e por setor