Sindiserv debate retorno escolar com Secretaria Municipal de Educação

 Sindiserv debate retorno escolar com Secretaria Municipal de Educação

Atualizado em 26/05/2023

O início do ano letivo 2021 está gerando uma grande expectativa nos profissionais da educação, nas equipes diretivas e nas famílias dos estudantes. A previsão é que o retorno ocorra de forma presencial em 15 de março, porém os estudos monitorados começam ainda em fevereiro. Diante de diversos questionamentos sobre como se dará o processo, o Sindiserv, por meio do vice-presidente, Rui Miguel da Silva, a diretora de educação, Olga Neri de Campos Lima e da diretora de diversidade, Karina Santos esteve reunido com a responsável interina da Secretaria Municipal de Educação, Sandra Teresinha Kuhn e com a assessora da SMED, Luciane Gomes.

Vacinas para professores

A necessidade de vacinação para os professores foi o primeiro assunto a ser debatido. “Os professores estarão envolvidos com um grande número de pessoas, gostaríamos de saber se existe a previsão de vacina e a perspectiva de incluir a categoria em grupos prioritários”, questiona Olga. Como resposta, Sandra explicou que a SMED não possui interferência na organização dos grupos, mas já solicitou que os professores recebam a imunização com brevidade. “Foi feita uma proposta de calendário para vacinação dos professores e protocolos de cuidados junto à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)”, justifica Sandra.

Autonomia para organização

A organização de trabalho nas escolas ficará a cargo de cada unidade, contudo deverá ser feita conforme recomendação dos órgãos de saúde. “Sabemos que pessoas com mais de 60 anos, mesmo que não tenham comorbidades, têm mais riscos de contrair a forma mais severa da Covid-19. Nossa preocupação é com a vida, com a sobrecarga de trabalho, com a saúde mental dos professores”, destaca Olga. Conforme Sandra, as escolas deverão organizar as aulas para as turmas prevendo a entrega do mesmo material para os alunos que participarem de forma presencial e os que farão os estudos monitorados. “O ano de 2020 foi muito desgastante para toda a categoria, mas apesar disso, os professores se superaram em relação à adequação da proposta de ensino e à criatividade. É preciso encontrar meios para não sobrecarregar ainda mais”, enfatiza Karina.

Testes para todos(as)

A testagem para casos de suspeita e contactantes foi outro ponto de defesa por parte do Sindiserv. A secretária garantiu que os testes serão feitos conforme a necessidade e obedecendo às normas previstas nos decretos estadual e municipal. “Em todos os questionamentos feitos, a SMED mostrou estar ciente das responsabilidades. Agora, vamos acompanhar como isso se dará na prática”, observa Olga.

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